O que é Pix?
O Pix é um sistema de pagamentos instantâneos criado e gerido pelo Banco Central do Brasil (BCB). Anunciado pela primeira vez em 2019 e totalmente operacional desde 2020, oferece pagamentos e transações em tempo real.
O BCB projetou o esquema para promover a conveniência, reduzir a dependência de dinheiro e oferecer uma série de outros benefícios:
- Custos financeiros mais baixos
- Maior segurança nos pagamentos
- Digitalização de pagamentos no varejo
- Aumento da competição no mercado
Como funcionam as transações Pix?
Os participantes do Pix realizam transações principalmente por meio de aplicativos móveis e plataformas de internet banking. A digitalização de uma chave pré definida (abordaremos este assunto logo mais) ou código QR inicia os pagamentos, que podem ocorrer entre indivíduos, empresas e órgãos governamentais.
Não há limite mínimo para pagamentos ou transferências usando Pix. Os usuários podem definir limites máximos por pagador, dia e mês.
Quanto às chaves de pagamento, elas podem ser um número de registro do contribuinte, um endereço de e-mail, um número de telefone celular, um ID de usuário exclusivo (UUID) gerado aleatoriamente ou um código QR. As empresas também podem usar seu número de registro único, atribuído pelo Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) do Brasil.
Os indivíduos podem criar até cinco chaves para cada conta que possuem, enquanto as empresas têm permissão para até 20. Cada chave Pix deve estar vinculada a apenas uma conta transacional.
Quão seguro é o Pix?
O Pix opera por meio de uma estrutura centralizada de mensagens e liquidação - o Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI) do Brasil. As transações ocorrem por meio de mensagens criptografadas e assinadas digitalmente, protegidas pelo Diretório de Identificadores de Contas de Transações (DICT) do BCB.
O BCB afirma que o processo de segurança do Pix é baseado em quatro dimensões principais:
- Autenticação do usuário
- Rastreabilidade
- Segurança do tráfego de informações
- Mitigação de fraudes
Qual é o sucesso do Pix?
O Pix superou expectativas e projeções.
Mais de 150 milhões de indivíduos e 13 milhões de empresas usaram o sistemaAté 2023, mais de 80% dos brasileiros já haviam interagido de alguma forma com o Pix.
Em 2023, o Pix atingiu um pico de cinco milhões de transações mensais, com um valor médio de US$ 88. O sistema também foi um sucesso substancial em termos de inclusão financeira: 71,5 milhões de pessoas que usaram o sistema nunca haviam feito uma transferência eletrônica de crédito antes do lançamento do Pix.
O Pix está dominando o cenário de pagamentos brasileiro. Mais de 700 instituições financeiras já adotaram o sistema, e seu volume de pagamentos é cinco vezes maior do que o dos cartões de débito e crédito combinados. Ele já está sendo usado como exemplo para futuros esquemas em tempo real.
Como será o futuro do Pix?
O BCB planeja lançar o Pix Automático, uma nova função que facilitará cobranças recorrentes por meio do sistema Pix, em outubro de 2024. O Pix Automático permitirá pagamentos mensais, quinzenais, bimestrais e em outros intervalos.
O lançamento promete ser significativo, pois mais de 147 milhões de usuários do Pix usam seus cartões para pagamentos recorrentes. O Pix Automático também permitirá que empresas e órgãos governamentais tenham acesso a um único contrato padronizado dentro do sistema Pix.
Uma grande expansão internacional do Pix, possibilitando transações internacionais, está prevista para 2025. Roberto Campos Neto, presidente do BCB,, indicou em 2023 que o sistema está se expandindo para incluir um bloco de países - as localidades ainda não foram divulgadas.
Onde entra a Pismo?
A Pismo apoia a participação indireta no Pix por meio de um banco: o BTG Pactual. O BTG é um participante direto da rede Pix que fornece conectividade SPI, a infraestrutura centralizada operada pelo BCB para liquidação instantânea de pagamentos entre prestadores de serviços brasileiros.
A Pismo também fornece uma API Pix Key com endpoints para criação e gerenciamento de chaves localmente e com o banco de dados DICT. Isso inclui interações diretas com DICT e grandes instituições financeiras.
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